As empresas start-ups no ramo da saúde estão em alta: somente no primeiro trimestre de 2015, levantaram o montante recorde de US$3.9 bilhões para financiar as suas operações. A contribuição do fator mobilidade também é bastante relevante: US$4.6 bilhões de acréscimo estimado ao PIB americano até 2017, conforme a PwC.
Fatores como a baixa qualidade dos serviços de tecnologia hoje oferecidos e o atraso na adoção da tecnologia no cotidiano médico contribuem para essa boa expectativa de demanda no ramo à curto e médio prazo.
No último post desse Blog, falamos sobre as diferenças entre empreender e inovar. Justamente um dos pontos que atrasa a adoção da tecnologia na saúde é ao receio dos profissionais do ramo de empreender. Há uma noção que o médico empreendedor pode não estar dedicando a maioria do seu tempo para a sua principal função, que (em tese) deveria ser o foco. Consequentemente, diversos profissionais são tomados por esse receio de serem julgados de forma negativa, e optam por não fazê-lo (explicitamente, pelo menos). Outros fatores como a mera falta de tempo e a ausência de um mecanismo de suporte especificamente para médicos empreendedores (ex.: uma aceleradora focada em saúde) também contribuem para esse cenário.
O ramo de e-Health / m-Health aínda tem muito para crescer no Brasil. Além de estarmos (como economia) muito atrás dos EUA, a falta de dinamismo dos órgãos que deveriam nortear os médicos nesse sentido prejudicam o desenvolvimento do mercado. Cabe, cada vez mais, aos empreendedores em si investirem em soluções inovadoras com o intuíto de virar esse jogo.
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