Uma das principais barreiras de adoção de uma solução de prontuário eletrônico é a incapacidade da solução adaptar-se à rotina diária do profissional de saúde. E isso de fato precisa acontecer, porque a experiência de soluções anteriores mostra que o profissional raramente se adaptará à solução.
Visando facilitar essa adaptação, um dos maiores players no mercado americano, a Epic, introduziu uma função inédita no seu prontuário eletrônico: o input de informação via voz. Isso inclui desde a simples gravação de idéias e comentários até o reconhecimento de comandos específicos através de um software de terceiros integrado à plataforma. É a revolução tecnológica a serviço da eficiência na rotina do profissional de saúde.
Essa nova funcionalidade não é novidade; já é conhecida pelo end-consumer em exemplos como o Google Talk, Google Now ou a Siri (assistente pessoal da Apple), e estará também disponível na nova versão do sistema operacional mais popular do mundo, o Windows (“10”). Porém, é a primeira vez que a tecnologia é usada na saúde.
Fica claro que a principal necessidade que a solução resolve é a do médico inserir dados do prontuário eletrônico em tempo real, e de forma dinâmica, enquanto está à frente do paciente. A ida e vinda a um desktop localizado em outro local torna-se inviável, e seria uma enorme barreira de adoção. Enquanto o uso da tecnologia de voz é empolgante, ela não parece ser determinante. O input de dados feito via aparelhos celulares e tablets, ligados à internet, também atende à necessidades de dinamismo e urgência, tão importantes no mercado da saúde.
Veja o artigo original (em inglês) aqui.